Para o parlamentar, o que ocorre em Gaza ultrapassa os limites de um conflito armado e deve ser reconhecido pelo que é: um genocídio. “É o extermínio sistemático de um povo, diante da omissão cúmplice de muitas potências internacionais”, afirmou.
Luiz Couto, conhecido por sua trajetória em defesa dos direitos humanos e da justiça social, declarou que não pode permanecer em silêncio diante da barbárie. “Como homem de fé, como defensor dos direitos humanos, não posso silenciar”, disse. Ele destacou a coragem do presidente Lula em dar visibilidade internacional à tragédia palestina, ao contrário de outros líderes mundiais que preferem se calar.
Durante o discurso, o deputado ressaltou a tradição diplomática brasileira, historicamente pautada pela promoção da paz, do diálogo e da autodeterminação dos povos. “É essa tradição que Lula honra ao defender a criação do Estado Palestino como condição fundamental para uma paz justa e duradoura no Oriente Médio”, acrescentou.
Luiz Couto criticou duramente as ações que vêm sendo praticadas contra a população civil palestina, como bombardeios indiscriminados, bloqueios humanitários e ocupações ilegais, classificando-as como crimes contra a humanidade. “O silêncio diante do genocídio é cumplicidade. A neutralidade diante da injustiça é tomar o lado do opressor”, alertou.
Encerrando sua fala, o parlamentar propôs que a Câmara dos Deputados aprove uma moção de apoio ao povo palestino e ao reconhecimento oficial do Estado Palestino pelo Brasil. “Que este Congresso também esteja à altura dessa responsabilidade”, concluiu.
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