Deputado Luiz Couto defende pacto nacional pelo envelhecimento ativo em audiência pública da Comissão do Idoso
Durante seu discurso, Luiz Couto chamou atenção para o acelerado envelhecimento populacional, fenômeno global que também atinge o Brasil. Segundo o deputado, é preciso encarar os impactos sociais e econômicos dessa transformação com seriedade e compromisso.
“O envelhecimento digno vai muito além da assistência à saúde. Precisamos garantir acesso à educação continuada, ao esporte, à cultura, ao lazer e à proteção social”, afirmou Couto.
Um dos pontos centrais da audiência foi a defesa da aprovação do Projeto de Lei 2527/24, de autoria do parlamentar, que institui a Política Nacional de Vida Ativa para a Pessoa Idosa. A proposta foi aprovada recentemente na Comissão do Esporte, com relatoria do deputado Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), e visa ampliar o acesso da população idosa a atividades físicas, esportivas, recreativas e de lazer.
“A proposta busca não só promover a saúde física e mental dos idosos, mas também sua inclusão social, combatendo a exclusão e a marginalização que ainda persistem”, explicou Luiz Couto.
O deputado defendeu a construção de um pacto nacional que una esforços dos governos federal, estaduais e municipais, além da sociedade civil e dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa, para garantir os direitos e valorizar essa população.
A audiência contou com a presença de representantes governamentais, secretários, conselheiros e organizações da sociedade civil, que, segundo Couto, são fundamentais para a construção de soluções e para o engajamento social necessário entre órgãos institucionais.
Por fim, o parlamentar reforçou que a iniciativa está alinhada com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Plano de Ação Internacional de Madrid sobre Envelhecimento e as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomendam abordagens intersetoriais para garantir o bem-estar dos idosos.
“Promover o envelhecimento ativo e saudável é promover cidadania, garantir direitos e investir em um futuro mais justo e equitativo para todos. Que todos aqui sejam protagonistas deste pacto”, concluiu.
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