O texto aprovado prevê o repasse de R$ 15 bilhões para a cultura nacional até 2027, fortalecendo a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Trata-se de um sistema de gestão cultural descentralizado e participativo, no qual artistas, produtores, conselhos e gestores públicos decidem de forma conjunta os rumos dos investimentos em suas localidades.
Para o deputado Luiz Couto, a medida representa "um passo firme na democratização do acesso à cultura e na garantia de que os recursos cheguem à base da sociedade, fortalecendo a identidade cultural de cada município."
Principais pontos do PL 363/25:
Estados, o Distrito Federal e municípios continuarão a receber recursos para a cultura até 2027.
Municípios com até 500 mil habitantes deverão aplicar, no mínimo, 50% dos recursos recebidos para não perder repasses futuros.
Estados, DF e municípios maiores continuam com o mínimo de 60% de execução.
A medida evita que os recursos não utilizados retornem ao Tesouro Nacional.
A sessão foi presidida pelo deputado Carlos Veras (PT-PE), primeiro secretário da Câmara, que destacou o compromisso do Congresso com a cultura. José Guimarães também reforçou que a proposta assegura uma distribuição justa e republicana dos recursos. “Todos os municípios são contemplados, sem distinção partidária. Essa é uma política pública do povo brasileiro, e não de um governo ou de um partido.”
A aprovação do projeto representa um ganho histórico para o setor cultural, que passou por profundas dificuldades nos últimos anos, especialmente durante a pandemia. Agora, com a continuidade da Lei Aldir Blanc, artistas e gestores culturais poderão planejar suas ações com mais segurança e estabilidade.
A matéria segue agora para apreciação no Senado Federal.
Ascom, com informações do site do PT
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