Luiz Couto (PT-PB) Reforça Compromisso com a Democracia e Aponta Necessidade de Responsabilização dos Envolvidos no Golpe de 8 de Janeiro
Couto iniciou seu discurso citando artigos recentes da revista Carta Capital, que tratam de assuntos críticos para o Brasil, como as ameaças à democracia e a cultura autoritária que ainda permeia parte da política nacional. Em seu pronunciamento, ele fez questão de destacar o artigo "Ninho de Cobras", de André Barrocal, que alerta sobre forças ainda presentes no país tentando minar a confiança nas instituições democráticas. Segundo Couto, essas forças não são apenas metáforas, mas representam aqueles que buscam desrespeitar a vontade popular e conspirar contra o Estado Democrático de Direito.
O deputado também mencionou o artigo "Cultura Usurpadora", de Fabíola Mendonça, que denuncia tentativas de distorcer a cultura política brasileira, promovendo valores autoritários e práticas que atacam os fundamentos da liberdade e da justiça.
No entanto, o ponto central de seu discurso foi o artigo "Anistia Não", escrito pelo líder do PT, Lindberg Farias. O texto, segundo Couto, reforça a ideia de que o Brasil não pode permitir a impunidade dos responsáveis pelos ataques ao Estado Democrático de Direito, como os eventos de 8 de janeiro. O deputado frisou que a anistia não pode ser uma opção para aqueles que tentaram destruir a democracia.
Ao destacar o relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe, Couto apontou o ex-presidente Jair Bolsonaro como o principal articulador da trama golpista, mencionando também a resistência do Alto Comando do Exército como um fator crucial para frustrar os planos dos golpistas. No entanto, o parlamentar afirmou que essa resistência, embora importante, não é suficiente, e que é necessário garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados.
"Estamos à beira de um momento decisivo", declarou Couto, "A prisão de Jair Bolsonaro é certa. É uma questão de tempo, e agora, pouco tempo." O deputado reforçou sua confiança na justiça e na necessidade de se proteger a democracia contra qualquer ameaça que surja, não apenas com palavras, mas com ações concretas que responsabilizem os culpados.
O discurso terminou com um apelo para que os parlamentares e o povo brasileiro se unam na defesa da democracia, lembrando que a liberdade e a justiça devem ser valores inquestionáveis, e que os esforços para preservar a democracia devem ser contínuos e incansáveis.
Essa postura firme de Luiz Couto ressoa como um chamado para que o Brasil mantenha o compromisso com a justiça e com as instituições democráticas, em um momento histórico crucial para a nação.
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