Em discurso proferido na Câmara dos Deputados ontem, terça-feira, 26 de novembro de 2024, o deputado Luiz Couto (PT-PB) expressou sua profunda preocupação com as recentes ameaças à democracia e à soberania do Brasil. O parlamentar abordou a gravidade da situação política atual, com base em investigações policiais e reportagens jornalísticas, destacando especialmente os áudios exclusivos apresentados pelo programa Fantástico e o artigo publicado na revista Carta Capital, intitulado “Os punhais do golpe”.
Couto denunciou diálogos entre membros das forças armadas, que, em tom conspiratório, discutem estratégias para um golpe de Estado. Essas gravações, segundo o deputado, evidenciam uma tentativa de desestabilizar a ordem democrática, o que representa uma afronta aos princípios republicanos e ao Estado de Direito. O parlamentar fez um apelo para que os envolvidos sejam responsabilizados rapidamente, pois as consequências de um golpe seriam irreparáveis.
Além disso, o deputado citou o artigo “Os punhais do golpe”, que expõe as forças ocultas responsáveis por minar a legitimidade do governo Lula, ressaltando a articulação entre assessores de confiança do ex-presidente e militares. O texto aponta como essas ações orquestradas geram desinformação, alimentam o ódio e visam dividir a sociedade para facilitar um golpe.
Luiz Couto enfatizou o papel do Legislativo na proteção da democracia, convocando a Câmara dos Deputados a se posicionar de maneira clara e contundente contra qualquer tentativa de desestabilização. Ele destacou a importância da transparência e da responsabilidade pública neste momento, reforçando o compromisso do parlamento com o Estado democrático de direito e a convivência harmoniosa entre os poderes.
Por fim, o deputado conclamou todos os representantes e a população brasileira a se unirem em defesa da democracia, rejeitando qualquer narrativa que incite o caos. “A hora de agir é agora”, afirmou Couto, reiterando a necessidade de proteção da história, democracia e do povo brasileiro.
Era o que tinha a dizer, concluiu o deputado em seu pronunciamento.
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