O GRÃO DE MOSTARDA E AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Um Chamado ao Crescimento e à Justiça Social - Artigo de Luiz Albuquerque Couto - Deputado Federal, PT/PB
Nas palavras de Jesus Cristo, a parábola do grão de mostarda revela verdades profundas sobre o Reino dos Céus. No Evangelho de Mateus, capítulo 13, versículos 31 e 32, lemos: "O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que um homem plantou no seu campo. Ele é a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se a maior das hortaliças e vira uma árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer ninhos em seus ramos."
Essa metáfora poderosa
nos ensina sobre a importância de pequenas ações que, com fé, propósito e
dedicação, podem gerar transformações imensas. Assim como o grão de mostarda,
que começa minúsculo, mas se transforma em uma grande árvore que acolhe e dá
vida, também nossas escolhas e nossas decisões podem ter efeitos duradouros e
transformadores.
Nas eleições municipais
que se aproximam, devemos refletir sobre o poder das nossas decisões. Cada
voto, embora individualmente pareça pequeno, tem o potencial de ser como esse
grão de mostarda. Se plantado em solo fértil — isto é, se embasado na vontade
de Deus que é a verdade, a justiça e a responsabilidade —, pode crescer e
frutificar, gerando benefícios não apenas para o eleitor individual, mas para
toda a sociedade.
As eleições municipais
são o campo fértil onde plantamos as sementes do futuro. Os prefeitos e
vereadores que elegeremos têm a capacidade de transformar realidades locais,
criando condições para o crescimento econômico, social e espiritual das nossas
comunidades. Eles podem ser os "ramos" dessa árvore que cresce a
partir do grão de mostarda, oferecendo abrigo e oportunidades para todos,
especialmente para os mais vulneráveis.
Assim como a semente
precisa de cuidados e de um ambiente propício para crescer, nossas escolhas
políticas também precisam ser regadas com discernimento e responsabilidade. Não
podemos deixar que as sementes da corrupção, da negligência e do interesse
pessoal sufoquem o potencial de crescimento de nossas cidades. Precisamos de
lideranças comprometidas com o bem comum, que vejam no cargo público uma missão
de servir ao próximo e promover justiça social.
O Reino dos Céus, como
nos ensina a parábola, é construído com pequenos gestos de fé que se
transformam em grandes obras de amor. Da mesma forma, as eleições devem ser
vistas como uma oportunidade de plantar as sementes de um futuro melhor. E esse
futuro só será frutífero se, como cidadãos, fizermos escolhas que reflitam os
valores do Reino de Deus: justiça, igualdade, paz e amor ao próximo.
Crescer em Deus significa
também reconhecer a responsabilidade que temos como cidadãos ao participar do processo
democrático. O voto é uma manifestação concreta de nossa fé e de nosso
compromisso com a construção de um mundo mais justo. Quando escolhemos líderes
que estão alinhados com esses valores, estamos plantando as sementes que, com o
tempo, se tornarão grandes árvores, cujos ramos estenderão oportunidades,
dignidade e bem-estar para todos os brasileiros.
Assim como o grão de
mostarda cresce e se transforma, devemos esperar o mesmo das nossas ações e
escolhas durante as eleições municipais. Que possamos discernir os melhores
candidatos, aqueles que estão comprometidos com o crescimento social e com o
bem-estar do povo. Que nossos votos sejam como sementes plantadas em solo
fértil, e que as árvores que brotarem deem frutos para as gerações futuras.
O Brasil precisa de
lideranças que façam florescer os ramos do progresso, da educação, da saúde e
do desenvolvimento econômico para todos. Somente assim poderemos construir uma
sociedade onde as aves do céu — ou seja, cada cidadão — encontrem um lugar
seguro, digno e justo para viver e prosperar com amor.
O Reino de Deus se
manifesta nas nossas decisões cotidianas. E as eleições são um momento sagrado,
em que somos chamados a escolher o futuro que desejamos para nossa nação. Que
nossas escolhas sejam inspiradas pelos princípios do Evangelho e pelo
compromisso de construir um Brasil onde todos tenham oportunidades de
crescimento e justiça social.
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