O deputado fez um pronunciamento sobre o assunto na tribuna da câmara, no dia 08 de maio. Ele detalhou um artigo escrito pela revista “Carta Capital” que aborda a temática da violência entre jovens e adolescentes no ambiente escolar no Brasil.
Abaixo, um recorte do pronunciamento feito pelo deputado.
“A Carta Capital trouxe em sua edição 1309, uma matéria escrita pela Psicanalista Maria Rita Kehl, e em seu titulo “Jovens Radicalizados”, que traz a preocupação da violência entre jovens e adolescentes nas escolas brasileiras.
A revista traz uma matéria da folha de São Paulo informando que o Laboratório de Operações Cibernéticas, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, monitora 15 grupos de jovens radicalizados.
E segundo a Folha de São Paulo, não se trata de uma radicalização politica e sim dispostos a promover ataques nas escolas, contra colegas, professores e outros profissionais da Educação. Em alguns casos, as violências transbordam para as ruas como nos episódios recentes de brigas generalizadas e até mortes por espancamento.
É preocupante ver ambientes que deveriam ser seguros e propícios para o aprendizado se tornar palcos de conflitos e agressões.
A matéria afirma que, “se voltarmos para um passado recente, durante 04 anos de governo Bolsonaro, vivemos ataques e radicalização com incitação a violência”. Caso provado foram seus ataques a Deputada Maria do Rosario, ou mesmo fazendo com os dedos simulando armas em altares nas igrejas e em todo tipo de publico. Suas promessas eram só para liberar armas e matar.
O resultado, nos vimos em 8 de janeiro do ano passado, quando seu ódio se espalhou a apoiadores radicais e tentaram um golpe de Estado. Vemos agora com a violência generalizada nas escolas.
O 08 de Janeiro demonstrou o ódio implantado no coração das pessoas, alias muitos que não participaram diretamente, apoiaram pela televisão.
O agressivo discurso de Bolsonaro resultou em varias violências políticas que se instalam até hoje, neste congresso.
Agora a violência reflete, nos mais jovens, e segundo a Psicanalista Maria Rita “muitas vezes a falta de empatia de certos adultos impele os adolescentes e as rejeitam, cada vez com mais veemência, as doçuras da infância”.
Na visão de Maria Rita, “fazer um semelhante passar por otário é visto como um triunfo. Para não revelar ingenuidade, o jovem assustado com a violência que grassa ao seu redor torna-se mais malvado do que ele mesmo imaginava. E cada nova geração empenha-se em se mostrar ainda mais malvada que a anterior”
Por isso, é essencial adotar uma abordagem multifacetada sobre a violência dos jovens. Isso inclui medidas preventivas, como programas de educação emocional e resolução de conflitos, além de garantir a presença de profissionais capacitados para lidar com situações de conflito e violência. Também é importante promover uma cultura de respeito mútuo e tolerância dentro das escolas, incentivando o diálogo e a empatia entre os estudantes.
Por fim, é fundamental que as autoridades competentes estejam atentas e atuem de forma eficaz para garantir a segurança de todos os envolvidos no ambiente escolar e para prevenir casos de violência antes que ocorram” encerrou.
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