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Luiz Couto e Alexandre Lindenmeyer querem ampliar direitos do Programa Saúde Menstrual





Os deputados federais do PT/PB e PT/RS, Luiz Couto e Alexandre Lindenmeyer, apresentaram um projeto de lei para ampliar direitos do programa de proteção e promoção da saúde Menstrual. O Programa existente, atende 4. Mil e quatrocentos municípios. 

O projeto apresentado pelos deputados, pretende ampliar o programa para que chegue aos 5 mil quinhentos e sessenta e cinco municípios brasileiros.  

O projeto altera a Lei nº 14.214, de 6 de outubro de 2021, que “institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual; e altera a Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, para determinar que as cestas básicas entregues no âmbito do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) deverão conter como item essencial o absorvente higiênico feminino”, para ampliar o acesso aos absorventes.

Entenda a Justificação do projeto apresentado pelos dois deputados.

“Observa-se um grande progresso em termos de respeito às necessidades das mulheres com a implementação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, uma reivindicação que reconhece o direito à dignidade menstrual. 

As circunstâncias que levaram a este ponto surgiram da percepção em termos mundiais, da dificuldade de acesso a absorventes e itens de higiene para os períodos em que a mulher está menstruada, e dos enormes reflexos prejudiciais à sua vida. Por exemplo, há o absenteísmo escolar e laboral, o uso de materiais alternativos e não seguros, levando a infecções do trato genital. 

A despeito da implementação do Programa mencionado, chegam ao nosso conhecimento relatos de dificuldade de acesso aos absorventes em municípios onde não existe o Programa Farmácia Popular. 

Assim, optamos por deixar explícito no texto do projeto em adendo à lei, determinando que haja ao menos um local para distribuição desses insumos, garantindo o acesso universal. 

Como a proposta é integrar entes federados da saúde, assistência social, educação e segurança pública, não nos parece haver dificuldade em se designar uma unidade de qualquer desses órgãos para assumir a tarefa. Acreditamos, portanto, estar contribuindo para a segurança e garantia de direitos para as mulheres que habitam áreas mais remotas do país. Por este motivo, pedimos o apoio dos membros desta Casa para a iniciativa”.

 


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