Luiz Couto faz pronunciamento e enaltece o trabalho que o governo do Presidente Lula está realizando no Brasil
O deputado Luiz Couto fez um discurso na tribuna da Câmara federal, na terça-feira, (19) e enalteceu os avanços e habilidades do Presidente Lula para construir uma relação produtiva e equilibrada entre a sociedade e todos os poderes constituídos no Brasil.
Couto também destacou os avanços em áreas prioritárias para
destravar o crescimento do país, como por exemplo, o novo marco fiscal. Fala da
capacidade de dialogar do governo e reforça o empenho do Ministro Alexandre
Padilha e diz que o diálogo não tem comparação com a situação que ocorreu no
governo que antecedeu o Presidente Lula.
Veja o discurso proferido pelo deputado.
“O Presidente Lula assumiu seu terceiro mandato com muitas
tarefas pela frente; entre elas, a reconstrução de uma relação produtiva e
equilibrada entre Planalto e Congresso, entre a União e os governos locais,
entre Poder Público e sociedade civil. Eu fico feliz de ver que essa missão
está sendo cumprida, com muito mérito do ilustre amigo Ministro Alexandre
Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais.
É importante contrastar a nova situação com aquela que
vigeu durante o governo anterior. Jair Bolsonaro tinha apoio dentro do
Congresso Nacional, mas jamais usou isso para aprovar projetos importantes em
favor do Brasil. O que ele queria era apenas proteção contra pedidos de impeachment. Quando chegou 2022, também
quis apoio para medidas eleitoreiras. Antes disso, os pouquíssimos projetos
pelos quais o governo anterior de verdade se mobilizou foram coisas
irrelevantes ou até ruins para o país, como liberações de posse e porte de
armas.
O modo como o governo anterior se relacionava com as demais
instituições chegou a ser chamado de “presidencialismo por delegação”, já que
Bolsonaro simplesmente abdicou de seu papel, preferindo andar de jet ski enquanto dizia que não o
deixavam trabalhar.
Desfazer essa distorção para trazer de volta o
presidencialismo de coalizão, modelo com o qual o Brasil realmente avançou ao
longo da Nova República, era um dos muitos objetivos que o Governo Lula se
propôs a alcançar, e está conseguindo. A volta de uma postura proativa da
Presidência da República revaloriza a democracia e traz benefícios concretos à
sociedade.
Uma apresentação elaborada pela Secretaria de Relações
Institucionais enumera algumas das realizações do primeiro ano de Governo.
Era necessário desarmar a bomba fiscal deixada em 2022, e
isso foi feito, com o Novo Marco Fiscal, com o acordo para compensar os estados
pelas perdas de arrecadação com ICMS, e com o reestabelecimento do voto de
qualidade no Carf. Era necessário recriar condições para o equilíbrio e o
crescimento econômico, e isso vem sendo feito por meio de diversas medidas, a
mais importante das quais é, sem dúvida, a reforma tributária. E também se
queria recriar e ampliar os programas sociais, que ganharam novo fôlego na
educação, na saúde e na assistência.
O Congresso Nacional participou da elaboração de todas
essas medidas, aprimorando as iniciativas do Poder Executivo. Isso mostra que o
fato de o Brasil voltar a ter Presidência da República também é bom para o
Congresso Nacional. Nosso papel como legisladores sai valorizado.
O mesmo se diga de nosso papel como representantes de
nossas circunscrições eleitorais. O empenho de emendas parlamentares cresceu
mais de 100% no primeiro ano do atual Governo, em comparação com o último ano
do governo anterior. O aumento se verificou em todos os tipos de emenda: individuais,
de bancada e de Comissão. O Governo também pagou 100% do total orçado de
transferências especiais. Isso leva recursos diretamente aos estados e
municípios.
A relação com esses entes também está muito melhor que
antes. A conduta de Jair Bolsonaro era marcada pela truculência. Durante a
pandemia, ele quis passar por cima dos governos locais para impor-lhes a mesma
negligência criminosa com que se comportava no âmbito federal. Quando quis
tentar a reeleição, tratou de baixar as alíquotas de ICMS, sem cuidar do
impacto que isso teria sobre os cofres estaduais.
O Governo Lula é o oposto disso. Já citei o acordo para
compensação das perdas de ICMS; já citei a reforma tributária, que, segundo o
Ipea, deve trazer ganhos a 82% dos municípios, e que conta com um plano de
transição para evitar perdas de receitas de qualquer ente subnacional; também
já citei o aumento de repasses de recursos.
Mas ainda há mais. Também se criou o Conselho da Federação,
que reúne representantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, e de
entidades municipalistas.
Para dialogar com a sociedade civil, por sua vez, foi
criado o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, apelidado de
“Conselhão”.
Todas essas iniciativas de diálogo com o Congresso, com os
entes subnacionais e com a sociedade dependem muito do trabalho do Deputado
Alexandre Padilha, que está licenciado para exercer o cargo de Ministro de
Estado da Secretaria de Relações Institucionais.
É um orgulho tê-lo como colega, porque o trabalho dele
revaloriza o diálogo democrático, tão maltratado no passado recente.
Muito obrigado”.
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