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Luiz Couto cobra políticas públicas de enfrentamento ao aumento de estupros e feminicídios na Paraíba


O deputado Luiz Couto (PT) alerta as autoridades da Paraíba para se empenhar mais em Políticas Públicas de enfrentamento aos casos de estupros e feminicídios no estado. Em 2023 houve um aumento significativo desses casos em relação ao ano anterior, de acordo com os números divulgados pelo Painel de Indicadores Estatísticos de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

De acordo com os dados oficiais, a Paraíba registrou uma média de 51 estupros por mês, totalizando 618 casos ao longo do ano passado. Esse número alarmante representa, em média, dois estupros por dia. Mais preocupante ainda é o aumento de 23,11% em comparação a 2022, quando foram registrados 502 casos de estupro no estado.

Entre os casos de estupro, a maioria das vítimas foi do sexo feminino, com 565 casos, seguidos por 51 casos envolvendo vítimas do sexo masculino, além de 2 casos sem informação específica. A taxa de estupro na Paraíba em 2023 foi calculada em 15,08 por 100 mil habitantes, indicando a gravidade e a urgência do problema.

Os meses de outubro e novembro foram os que registraram mais casos, com 73 e 64 ocorrências, respectivamente. “Esse aumento contínuo e expressivo ao longo do ano ressalta a necessidade de medidas efetivas para combater e prevenir a violência sexual no estado”, avaliou Couto.

Além dos estupros, os dados também revelam um aumento alarmante nos casos de feminicídios. Entre 2022 e 2023, houve um aumento de 34,6% nesse tipo de crime. Em 2023, a Paraíba registrou 35 casos de feminicídios, em comparação aos 26 casos de 2022, totalizando nove casos a mais em números absolutos.

“A média de dois casos de feminicídios por mês em 2023 mostra a grave situação enfrentada pelas mulheres paraibanas. Mostra que há uma urgência em medidas de proteção e conscientização. Apesar de, em números absolutos, a Paraíba se posicionar como o quinto estado do Nordeste com menos casos de feminicídios, quando analisada a taxa por 100 mil habitantes, o estado apresenta o pior cenário da região, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais efetivas e medidas de prevenção específicas para proteger as mulheres paraibanas”, destacou o deputado.

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